domingo, 27 de janeiro de 2013



Eu estava ansiosa e o som altíssimo. Eu estava louca pra dançar, louca pra te encontrar. Peguei minha bebida, a ponto de me controlar, ocupar minhas mãos e minha atenção, porque senão minhas mãos não sairiam de você, e enfim, até onde eu sabia, eu tinha que ficar quieta. Controlada. Quando te vi, fiz um esforço enorme, para que não te beijasse já, te agarrasse imediatamente. Não sei o que acontece, mas acontece o tempo todo em que estou perto de você. (...) 
Você, então, quis outra e outra, eu te assistia, enlouquecida. Não podia dizer uma só palavra. Acho que senti algo próximo ao ciúme, o que imediatamente me fez ficar furiosa comigo mesma. (...) 
Seja como for, o incrível, e que eu estou louca pra escrever, é como, todo som, barulho, loucura, sumiam quando minha boca encostava, na tua. Não sei se já te disseram, mas, teus lábios são tão macios, juro que são moldados aos meus. Era como uma magica beijar tua boca, suavemente e sentir carinho, paz. Você pode não me querer, mas o beijo, não dá pra negar, é incrível. 
Eu não queria que a noite acabasse nunca, mesmo não podendo te beijar o tempo todo, eu sabia que você estava ali, perto. Mas, então, tão logo, você se foi. Claramente, se via por que. (...) A noite acabou ai. Fim, de novo. Não pude deixar de sentir uma epifania. Quem sabe um déjà vu.
Então, eu acordei agora, atrasada, com o corpo todo dolorido, uma pontada de realidade/saudade bateu em mim, logo conclui, enlouqueci. Já é outro dia, a fantasia ficou na lembrança da noite anterior. Odiei ter que acordar. 



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