segunda-feira, 26 de novembro de 2012





Eu trabalharia de segunda a sexta-feira, pensando em o que fazer pra te fazer feliz, quando eu te encontrasse em nossa casa depois das 16h. Pensaria tanto... em qual bar ou restaurante te levar, ou em qual lingerie usar, ou qual seria nosso cardápio especial de semana que faríamos. Quais seriam as caretas e sorrisos para as fotos. E qual a disposição das fotos pela casa, nos porta-retratos. Os variados nomes de bebês. Qual será o filme do dia? Coca-cola ou cerveja? Batata fria? Salame? Pizza? Sobre qual lembrança falaríamos, e talvez, em como irmos as compras e comprar produtos saudáveis além de toda essa delicia congelada que amamos tanto. Nossa casa não seria muito doce, já que com você eu acostumei a esquecer, que ele existe, mas teríamos sorvete. Ah! E chocolate na páscoa.
Eu trabalharia todos os dias, pra poder te levar pra uma longa viagem, só eu e você. Onde acumularíamos ainda mais momentos felizes, e crises de ciúme. Pra poder ter muitas histórias, de lugares incríveis pra contarmos pra nossa filha, - que nos olharia com os olhos brilhantes e curiosos, - os mais lindos do universo. E eu me orgulharia tanto. Você se orgulharia da mãe que eu sou, da filha que tivemos, e a família que nos tornamos. Eu dormiria feliz todos os dias, aconchegada em teu peito. Grudada em você, seja lá a loucura da posição. Minha oração seria sempre a mesma, “Deus cuida da minha família, e ainda mais do nosso bebê no quarto ao lado.”
E sem duvida nenhuma, ao olhar pra trás, todo sacrifício e esforço que faço/fazemos hoje, não seria em vão.
Hoje, muito antes de um futuro existir, eu trabalho todos os dias, e penso nas coisas que poderíamos um dia fazer. Coisas que eu queria que fizéssemos. Eu trabalho e penso em você. E sonho. E agradeço.
E a cada dia tenho mais amor. Eu não sei te fazer feliz, mas eu te amo, cada dia mais. Chegou ao fim, sim, mas os momentos, todos os momentos... as lembranças, todas elas. Ninguém tira de mim.


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