Hoje voltando pra casa eu sinto o vento ao meu encontro de um toque diferente. Cedo demais tudo tão definido. Tudo tão definido. Como uma explosão de realidade, cedo demais. Voltando pra casa, eu não te vejo mais na minha realidade, eu te tenho em pensamentos, pensamentos distantes, pensamentos passados, e presentes. Eu te desejo no mais intimo de mim, eu te desejo com todas as minhas orações, preces, gritos, desespero, saudade. Mas não te vejo mais na minha vida. Entende? É, eu também não. Eu queria te ver na minha frente agora e correr pra você e pregar em meus braços, e de um jeito que nunca mais fosse embora. Não por de alguma forma prender, mas por escolher ficar. E eu me deixaria ser pega, eu deixaria você me pegar, como sempre, sem sequer cogitar o não que você diria, e a forma com que você me rejeitaria. Mas não, hoje não. Hoje eu olho a minha frente e tudo é tão adulto que eu sinto vontade de parar aqui e fechar os olhos. Entende? É. Eu queria te levar pra longe, cedo demais você foi embora e faltou tanto de mim pra você conhecer, eu ainda tinha tanto pra contar. Sabe, eu não preciso olhar pra esse lado da historia, não preciso me machucar dessa forma escrevendo sobre essas possibilidades, o que há de errado comigo? Eu não queria que você andasse pra longe de mim. Entende? É, mas eu sei, eu sei... olhe pra mim agora, não é só você que andou pra longe, eu também andei... e ando o mais distante que os dias me permitem, o mais rápido que posso... eu vou pra longe. Mas eu não queria que (...) vê como a historia mudou desde o começo disso? Mas agora pode para, agora eu já entendi a ausência, e toda a sua vida se construindo longe da minha. Eu, agora, diferente do segundo anterior, não espero nada de você.
Mas, (...) é.
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