Eu, humana, imperfeita.
Quantas fantasias eu idealizei, quão dependente me fiz de outro ser semelhante a mim. Quantos dias bons eu terei, e quantas noites eu ficarei tão vulnerável aos sonhos perturbadores e cruéis? Se um dia eu pensei ou me julguei fraca, hoje eu olho no espelho e não consigo me ver mais forte. Esse é meu ritual hoje. Eu olho no espelho, e o que eu vejo? Eu. Me vejo sozinha, nada à volta. Quão solitária podia ser a cena pra qualquer outro humano, mas eu sorrio. É isso mesmo que eu queria, ou melhor, precisava. Nada além de mim para me dar motivos de seguir em frente. Nessa vida tudo que eu tenho sou eu, e tudo que eu vou ser é por mim! E é assim que sempre vai ser.
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