quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"gone"

Naquele momento me perguntei se a morte era forte o bastante para dissolver algo tão vital e aguçado. Talvez esse amor continue a viver, (...) em algum lugar encantado com portões perolados. Não comigo. Seria um alivio estar livre dele? Eu não estava certa. Parecia fazer parte de quem eu era agora, mas eu escolhi não. (...) Nossos pensamentos mergulhando e emergindo das memórias sem qualquer padrão, então eu sussurro uma canção de ninar em minha cabeça. Aquelas palavras que um dia eu decorei, que me acalmavam anoite e me faziam adormecer, me pareciam confusas, distantes, estranhas, e desconhecidas, então eu fechei meus olhos e fiz uma oração, pedi a Deus que cuidasse de mim, e eu adormeci.
(...)
Quando eu acordei, eu percebi que o que me adormece agora e cuida de mim, é a fé das minhas orações. E qualquer outra coisa, se foi.

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