Como flores, delicada, de uma beleza estonteante, com um aroma que não ousaria descrever, - como sempre - tão doce, tão macia, suave. Que vontade de beijar, beijar de lingua! Que vontade de fazer tudo, de pegar pra mim! Aqueles espinhos me lembram, de como o amor as vezes dói, ou dói o tempo todo, mas eu viveria arranhando, arranhada naqueles espinhos amargamente doces. Mas esses impulsos, são só impulsos, ilusões, coisas de bobo. Eu sei que não dá pra beijar de lingua uma bela flor, - a mais bela flor - não dá pra pegar pra mim. Eu sei bem onde ela deve ficar, longe de mim, em um lugar onde ela possa viver como todas as flores, livre. E eu só posso admirá-la em pensamentos, pensar o quanto foi bom um dia admira-la de um lugar difrente de agora, pois se eu ousar pegá-la, ela vai morrer, assim como eu morria, se ela tentasse me pegar um dia. Então eu a rego, eu cuido dela, hoje mais do que um dia eu demonstrei.
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